Bombeiros e Defesa Civil analisam local de desbarrancamento em Beruri

A comunidade do Arumã, no município de Beruri, (a 173 quilômetros de Manaus), passou na manhã da terça-feira (3) por uma análise técnica Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e a Defesa Civil do Amazonas dos terrenos à margem do Rio Purus.

A comunidade sofreu um desbarrancamento, no último sábado (30/09), o fenômeno atingiu 45 residências e deixou outras 30 em situação de risco. Segundo os Bombeiros e a Defesa Civil, aproximadamente 300 pessoas foram afetadas.

“A equipe do Corpo de Bombeiros apoiou a equipe da Defesa Civil numa varredura a pé, por toda a extensão da costa aqui da área, para verificar possíveis fenômenos de Terras Caídas. Foram verificar in loco, a pé, e não constataram nada de grande gravidade até o momento”, explicou o tenente Ricardo Albuquerque, do Corpo de Bombeiros.

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De acordo com o tenente, a Defesa Civil deve elaborar um parecer técnico da Engenharia, mas ainda serão necessários estudos de solo por geólogos especializados.

Ainda no sábado, por determinação do governador Wilson Lima, uma equipe foi destacada para a comunidade. No domingo (1º/10), o Governo do Amazonas montou uma força-tarefa com diversos órgãos governamentais para atender moradores da comunidade.

Buscas por desaparecidos

Na avaliação desta terça-feira (03/09), o Corpo de Bombeiros continuou com as buscas por desaparecidos no local da, isolando a área e realizando análise técnica da região.  Até o momento, estão confirmados dois óbitos e três desaparecimentos. 

Segundo o tenente Ricardo, o solo da região ainda está em movimentação. “Todos os dias nós estamos fazendo busca de superfície no local e analisando a cena, porque o cenário todo o dia está sofrendo modificações.  O que aconteceu aqui foi o fenômeno de voçoroca. A comunidade toda inclodiu dentro do buraco que foi causado pela erosão subterrânea.  Foram criados diversos bolsões de água aqui dentro e existe água minando no meio do cenário”, disse.

Além da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, a força-tarefa é composta por profissionais das Secretarias de Estado de Assistência Social (Seas), Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), de Saúde (SES), Meio Ambiente (Sema), Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e Instituto Médico Legal (IML).

*Com informações da assessoria

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